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A prescrição de gestrinona como coadjuvante no tratamento de diferentes doenças femininas foi um dos temas abordados no primeiro dia de debates do 1º Congresso Brasileiro de Hormonologia. A palestra, ministrada pelo médico Luiz Paulo S Pinto, presidente da Associação Brasileira de Hormonologia (ASBRAH), abordou as indicações clínicas e a prescrição adequada do hormônio.

Após um breve resgate histórico sobre o desenvolvimento deste esteroide sintético que, no início seria para fins contraceptivos, o médico detalhou a evolução das pesquisas científicas na literatura médica que levaram à indicação da gestrinona para fins terapêuticos. Segundo o médico, a gestrinona é uma medicação complexa e precisa ser bem estudada para que possa ser prescrita de forma correta. 

Entre as indicações clínicas da gestrinona estão a endometriose, os miomas uterinos, sangramento uterino disfuncional, síndromes menstruais e ovarianas (TDPM/SOP), patologias estrogênio-dependentes, lipedema e, segundo pesquisa realizada recentemente na China, também pode atuar na prevenção de câncer ginecológico.

A indicação mais comum, no entanto, é para a endometriose, doença que afeta cerca de 8 milhões de mulheres no Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A maior incidência é entre 25 e 35 anos e é uma doença que afeta diretamente a qualidade de vida das pacientes. Segundo informações da Anvisa, 57% das mulheres que têm endometriose sofrem com dores crônicas e isso prejudica o desenvolvimento de suas atividades pessoais e profissionais. O tratamento com gestrinona já se mostrou bastante eficaz nestes casos e já temos muitas referências na literatura médica sobre o tema”, afirmou Luiz Paulo.

Segundo pesquisas científicas apresentadas pelo médico durante a palestra, o uso de gestrinona diminui os níveis de SHBG, levando ao aumento de testosterona livre no organismo, o que acaba resultando na regressão do endométrio. “A gestrinona é uma excelente ferramenta para o tratamento da endometriose, evitando inclusive que ela retorne, pois sabemos que mesmo nos tratamentos cirúrgicos há a chance de reincidência”, explicou Luiz Paulo.

Uma das pesquisas científicas citadas pelo médico demonstra o efeito da gestrinona na produção de estradiol. Segundo o estudo, os níveis de estradiol reduziram significativamente após a administração da gestrinona e voltaram a subir quando houve a interrupção. Neste sentido, a prescrição via implantes é mais vantajosa do que nas indicações clássicas (via oral ou gel vaginal), uma vez que a liberação do hormônio é feita de forma contínua, não havendo uma elevação abrupta.

Outros estudos apresentados pelo médico, apontam a relação entre o uso da gestrinona e a redução de miomas uterinos, ganho de massa óssea e na redução da incidência de câncer de ovário e de endométrio.

Durante a palestra, Luiz Paulo S Pinto também citou as vantagens da gestrinona em relação aos contraceptivos orais, considerando-os como gratos benefícios pelo uso terapêutico, evidenciando que seu uso para fins de estética e performance não são liberados no Brasil:  

  • diminuição de celulite;
  • diminuição cortisol;
  • aumento da testosterona livre;
  • aumento da libido;
  • aumento da massa muscular;
  • se caracteriza como um tratamento ginecológico.

Entre as desvantagens estão alguns efeitos colaterais, identificados pelo palestrante junto de outros pesquisadores, em um estudo de revisão da literatura médica sobre a prescrição de gestrinona: desenvolvimento de acne, queda de cabelo e, em casos mais raros, mudanças na voz e aumento do clitóris. 

Já as contraindicações envolvem as mulheres que estão tentando engravidar, as gestantes, lactantes, as que estão na menopausa ou em reposição hormonal e que possuem elevado percentual de gordura. 

O médico também esclareceu sobre a suposta relação entre a gestrinona e as doenças cardiovasculares e tromboembólicas. “Não há relatos na literatura médica a curto e a longo prazo, que mostrem a causalidade entre o uso de gestrinona e eventos cardiovasculares ou tromboembólicos, bem como não há relatos de que aumenta a coagulação sanguínea, afirmou Luiz Paulo S Pinto.

Regulamentação da gestrinona

A gestrinona é um medicamento regulamentado e devidamente registrado na Anvisa, portanto pode ser prescrito por profissionais de medicina em todo o país. A sua publicidade, no entanto, principalmente relacionando aos benefícios estéticos, não é permitido no Brasil.

Na palestra, Luiz Paulo S Pinto abordou a polêmica envolvendo o uso da gestrinona, o médico chamou atenção para a forma pejorativa com que o hormônio vem sendo chamado, como ‘chip da beleza’. “Apesar de ter um efeito estético que tem ganhado destaque na sociedade, o uso da gestrinona deve seguir os padrões científicos e éticos e sua prescrição deve ser baseada no quadro clínico do paciente, buscando auxiliar no tratamento da saúde”, destaca.

O 1º Congresso Brasileiro de Hormonologia é uma iniciativa da Associação Brasileira de Hormonologia (ASBRAH) e reúne em Curitiba mais de mil médicos de todo o Brasil entre esta sexta-feira (01) e sábado (02). 

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